Alexandre Pato se oferece para custear traslado do corpo de Juliana Marins, morta na Indonésia
Por FI
São Paulo, SP, 25 (AFI) – O ex-atacante Alexandre Pato, conhecido por suas passagens por clubes como Internacional, Milan, Corinthians, São Paulo e pela seleção brasileira, se ofereceu para custear o traslado do corpo de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos encontrada morta na trilha do vulcão Monte Rinjani, na Indonésia. O jogador já entrou em contato com a família da vítima para prestar apoio.
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Juliana caiu de um penhasco enquanto realizava uma trilha na região de difícil acesso, no último fim de semana. Seu corpo foi localizado nesta terça-feira (24), após dias de buscas conduzidas por equipes locais, com o auxílio da diplomacia brasileira. O caso comoveu o país e gerou mobilização nas redes sociais por auxílio ao resgate e ao traslado.
A legislação brasileira, no entanto, não prevê auxílio financeiro do governo federal para esse tipo de situação. De acordo com a Lei nº 9.199/2017, a assistência consular exclui o pagamento de despesas com sepultamento ou translado de corpos de brasileiros mortos no exterior, salvo em casos de atendimento emergencial de caráter humanitário.
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Diante disso, a família e os amigos de Juliana teriam que arcar com todos os custos do processo, que costuma ser elevado e envolve diversos trâmites internacionais. Sensibilizado com a situação, Pato colocou-se à disposição para bancar os valores e aliviar a carga emocional e financeira dos parentes da jovem.
O gesto do jogador foi recebido com gratidão por familiares e internautas. A atitude também expôs uma lacuna legal no apoio a brasileiros em tragédias no exterior, e reacendeu o debate sobre o papel do Estado em situações de comoção e caráter humanitário.