De heróis à anônimos: Promessas do futebol brasileiro que ficaram pelo caminho

O futebol ostenta o título de ser o esporte mais amado em todo o mundo. No Brasil, ele é praticamente uma paixão unânime, conquistando a maioria dos brasileiros que se dedicam a acompanhar fervorosamente os jogos dos campeonatos locais. O tópico “futebol” é uma constante nas conversas de botequim, praticamente todos os dias.

Prova disso é que setores ligados ao esporte enxergam no Brasil um grande mercado em potencial, sendo as empresas de apostas esportivas um excelente exemplo disso. Marcas internacionais deste segmento, como é o caso das apostas online netbet brasil também têm, ou tiveram, parcerias com  grandes times do Brasil. Para ser exato, 19 dos 20 times da Série A do Brasileirão são patrocinados por empresas de apostas online.

No entanto, a distinção dos brasileiros não se limita apenas à sua paixão pelo esporte. Nos campos de futebol, o Brasil se destaca como um dos principais berços de talentos que conquistaram renome no cenário internacional, notabilizando-se por apresentar jovens jogadores que brilham nos gramados de todo o planeta. São vários os exemplos, desde lendas como Ronaldo, Rivaldo, Romário, Roberto Carlos e Neymar até talentos mais recentes, como Vinicius Jr. e Rodrygo.

Entretanto, nem todos os jovens jogadores que são apontados como promessas conseguem se consolidar como grandes craques do futebol. Existem diversas razões para que isso aconteça.

O que leva um jogador talentoso a não vingar no Brasil?

Primeiramente, é importante destacar que uma pressão excessiva pode desempenhar um papel crucial no insucesso de algumas das promessas do futebol brasileiro. Com frequência, os jovens talentos são submetidos a expectativas enormes de se tornarem estrelas do esporte, uma carga que pode ser avassaladora e prejudicial ao seu desempenho em campo. Além disso, essa pressão pode ter impactos adversos na saúde mental do jogador e colocar em risco sua trajetória profissional.

As lesões frequentemente atuam como um obstáculo significativo no progresso de jovens atletas, interrompendo seu processo de desenvolvimento e obrigando-os a realizar pausas e treinamentos mais leves. Algumas lesões podem ser tão severas que os jogadores jamais conseguem uma recuperação completa, tornando inalcançável a realização de todo o seu potencial.

Certos jogadores experimentam um rápido avanço em suas carreiras desde as divisões de base, sendo reconhecidos como jóias preciosas pelos clubes desde tenra idade. Contudo, esse cenário pode acarretar desafios significativos. A ausência de orientação adequada exerce uma influência substancial no desempenho futuro desses atletas. Portanto, é de suma importância que os jogadores recebam acompanhamento contínuo, desde as categorias de base até os momentos de sucesso no âmbito profissional.

Relembre algumas promessas que não deram certo por aqui

Se você é um fã assíduo de futebol, certamente já deve ter ouvido falar muito desses nomes que citaremos abaixo. Muitos deles tiveram ligeiro sucesso na carreira profissional, mas isso não durou muito e logo entraram em declínio. Veja quais são esses jogadores:

Lulinha

Revelado na base do Corinthians, Lulinha foi promovido aos profissionais do clube em 2007, quando tinha apenas 17 anos. O jogador teve sua primeira oportunidade no profissional cedo, mas teve que lidar com um cenário conturbado no clube, que acabou sendo rebaixado pela primeira vez em sua história.

Depois disso, ele nunca apresentou o futebol que impressionou na base do clube paulista. Rodou por outros times menores, mas sem o mesmo brilho que o acompanhou nas divisões de base do Corinthians.

Jean Chera

Talvez estivesse em um nível superior ao de Neymar quando estava na base do Santos. Ele era considerado a grande esperança do clube durante a década de 2000. No entanto, enfrentou dificuldades ao negociar seu primeiro contrato como jogador profissional. Seu pai insistia em um salário inicial de R$ 70 mil, com aumentos automáticos anuais, além de luvas no valor de R$ 1 milhão para a renovação.

Apesar das altas expectativas, o jogador não teve mais nenhum destaque pelos outros clubes que passou, saiu dos holofotes e perdeu espaço para outros jogadores que vieram depois dele.

Kerlon

Kerlon ganhou notoriedade como a “Foquinha” devido à sua habilidade excepcional de conduzir a bola fazendo “embaixadinhas” com a cabeça. Ele foi reconhecido como a estrela em ascensão da seleção brasileira durante a conquista do título do Campeonato Sul-Americano Sub-17 em 2005. O jogador atraía a atenção de clubes de renome tanto no Brasil quanto na Europa.

No entanto, devido a lesões graves, Kerlon foi forçado a se aposentar do futebol em 2017, aos 29 anos, enquanto atuava pelo Spartak Trnava, da Eslováquia.

Lenny

Lenny surgiu no cenário do futebol entre 2005 e 2007, período em que foi revelado e se destacou pelo Fluminense. Ele até mesmo fez parte do time vencedor da Copa do Brasil em 2007. Contudo, esse acabou sendo o auge da trajetória do atacante, já que não conseguiu reproduzir seu desempenho notável em outras equipes.

No Palmeiras, Lenny protagonizou alguns desentendimentos com o então técnico da equipe, Vanderlei Luxemburgo. Esse fato fez com que ele tivesse poucas oportunidades e sua carreira foi ladeira abaixo desde então. Ele se aposentou aos 34 anos.