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Corinthians rebate Rubão sobre patrocínio e cita ‘interesses políticos’ do ex-diretor

Por FI

São Paulo, SP, 09 – O Corinthians se pronunciou nesta quinta-feira sobre as declarações do ex-diretor de futebol do clube, Rubens Gomes, o Rubão, em relação ao contrato de patrocínio master do time com a VaideBet e alegou que a negociação com a empresa de apostas ocorreu “como é de prática habitual do mercado” e com uma organização intermediária.

“Desde sempre houve a atuação de uma empresa interveniente, cuja responsabilidade foi de captação e intermediação da negociação entre a marca e o clube e sem a qual não teria sido possível celebrar o maior acordo de patrocínio da história do futebol brasileiro”, afirmou o Corinthians em comunicado.

O executivo, conhecido como Rubão, falou à TV Gazeta que o motivo para deixar a gestão de futebol da equipe seria um racha com o presidente do clube, Augusto Melo. Segundo o diretor, o mandatário corintiano teria afirmado em dezembro que o acordo foi selado sem intermediários.

Rubão, então, teria descoberto posteriormente que o nome da Rede Social Media Design LTDA, intermediária na negociação, estaria no contrato, e que o clube teria que pagar 7% do montante líquido do valor do patrocínio à empresa. O montante equivale a cerca de R$ 25 milhões.

O negócio selado com a VaideBet prevê R$ 360 milhões mais luvas de R$ 10 milhões para estampar a marca na camisa corintiana por três temporadas e, segundo o comunicado, a atuação da empresa intermediária está “documentada e evidenciada no contrato celebrado entre as partes, com remuneração que obedece exatamente as mesmas práticas executadas por outros clubes de futebol do Brasil”.

“A Diretoria lamenta que se tente fomentar suspeições que não refletem a verdade dos fatos e que são alimentadas por quem já participou da gestão do clube e conhece integralmente as práticas de mercado sob as quais contratos de patrocínio são captados e firmados. Queremos acreditar que tal postura não esteja influenciada por uma agenda de interesses pessoais e políticos”, disse o Corinthians.