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Corinthians tenta reduzir punição de organizadas em 2025

Por FI

São Paulo, SP, 13 (AFI) – O Corinthians está se mexendo fora dos holofotes para tentar amenizar a punição imposta às torcidas organizadas. Desde a final do Paulistão em março, o Ministério Público de São Paulo proibiu a presença desses grupos nos jogos do Timão até dezembro. A medida veio após os acontecimentos na Neo Química Arena, quando houve confusão contra o Palmeiras.

Leonardo Pantaleão, que já foi diretor jurídico do clube e hoje atua como consultor da presidência interina, se reuniu nesta terça-feira com Mauro Silva, vice da FPF, e o advogado Nilo Patrussi. O encontro aconteceu na sede da Federação Paulista de Futebol.

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RESTRIÇÃO DAS TORCIDAS

Pantaleão colocou na mesa a possibilidade de reduzir o tempo do castigo para as organizadas. Internamente, a avaliação é de que a ausência das torcidas nas arquibancadas tem prejudicado o desempenho do elenco masculino do Corinthians.

Ainda em abril, o Ministério Público determinou que membros de grupos como Gaviões da Fiel, Camisa 12, Fiel Macabra, Pavilhão 9, Estopim da Fiel e Coringão Chopp não podem entrar nos jogos. Além disso, está vetada a entrada de camisas, faixas, bandeiras e instrumentos que façam referência a essas torcidas.

SOLUÇÃO LOGÍSTICA

Além das conversas para tentar convencer o Ministério Público a aliviar o castigo, Pantaleão tem procurado diálogo com secretarias de segurança de outros estados para facilitar a logística dos corintianos em viagens.

Nesta estratégia, dias antes dos jogos fora de casa, o consultor jurídico planeja debater com autoridades formas de garantir a chegada segura da torcida, evitando confusões com polícias e rivais.

No calendário, as primeiras viagens devem ser para Fortaleza, onde o Timão enfrenta o Ceará no dia 16, e para o Rio de Janeiro, onde encara o Botafogo, no Engenhão, dia 27 de julho.

Essa movimentação da diretoria acontece quase um mês após a invasão de torcedores no Parque São Jorge, em protesto contra a administração do clube. Entre as demandas dos organizados está o direito a voto do Fiel Torcedor e punição a dirigentes responsáveis por dívidas em antigas gestões.

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