Corinthians tenta reverter veto às organizadas na Neo Química Arena
Por FI
São Paulo, SP, 18 (AFI) – Em meio à pressão das arquibancadas, a diretoria do Corinthians articula nos bastidores para reverter a proibição das torcidas organizadas nos jogos na Neo Química Arena. O clube busca diálogo com FPF, Ministério Público e Polícia Militar para tentar liberar o uso de faixas, bandeiras e instrumentos, vetados desde abril.
Seis organizadas do Timão, como Gaviões da Fiel e Camisa 12, seguem proibidas de entrar nos estádios de São Paulo até o fim de 2025. A punição foi imposta após o uso de sinalizadores e fogos durante a final do Paulistão contra o Palmeiras, decisão publicada logo após o duelo em Itaquera.
VETO NA NEO QUÍMICA ARENA
A decisão partiu da Federação Paulista, atendendo recomendação do Ministério Público e Polícia Militar. No Parque São Jorge, o entendimento é de que a ausência das organizadas prejudica o clima de pressão sobre os adversários e afeta o rendimento do time comandado por Dorival Júnior.
O advogado dos Gaviões da Fiel afirmou: “É importante esclarecer que não foi respeitado o direito prévio às organizadas de apresentar defesa antes da decisão. Estamos tentando diálogo com as autoridades, com o 2º Batalhão de Choque, delegacias e FPF para tentarmos solucionar o mais rápido possível”.
CLUBE PROPÕE NOVO ACORDO
Para tentar mudar o jogo, Corinthians e torcidas organizadas estudam propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), compromisso para seguir as regras e evitar infrações. O Ministério Público, porém, ainda não foi procurado oficialmente pelo clube.
Em nota, a Federação Paulista informou: “A Federação Paulista de Futebol editou a Portaria nº 093/2025, publicada em 2 de abril, atendendo a recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo que determinou a proibição da entrada de torcidas organizadas do Sport Club Corinthians Paulista em praças desportivas até o fim de 2025. A FPF atendeu à recomendação feita pelas autoridades competentes. Eventuais tratativas sobre a revisão da medida devem ser conduzidas diretamente com o Ministério Público e a Polícia Militar, responsáveis por sua recomendação”.