Copa do Brasil 2026 terá Guarani e Ponte Preta entre os representantes paulistas
Por FI
Campinas, SP, 01 (AFI) – Com a definição do novo regulamento da Copa do Brasil, a Federação Paulista de Futebol terá direito a cinco vagas na edição de 2026, além da que será destinada ao campeão (ou vice) da Copa Paulista. Se a classificação fosse confirmada hoje, Guarani e Ponte Preta estariam garantidos no torneio, representando Campinas na competição mais democrática do país.
As vagas da FPF serão preenchidas pelo desempenho no Campeonato Paulista, já que os 20 clubes da Série A do Brasileiro entrarão apenas na 5ª fase da Copa do Brasil. Dessa forma, estariam classificados São Bernardo, Novorizontino, Ponte Preta, Guarani e Velo Clube, além do campeão da Copa Paulista, que sairá entre Primavera e XV de Piracicaba.
Portuguesa e Botafogo aparecem logo atrás na lista, mas ainda podem herdar lugares caso se confirmem mudanças nos critérios nacionais. Para isso, o Novorizontino precisaria conquistar o acesso à Série A, abrindo espaço no estadual, enquanto Ponte Preta ou Guarani teriam de levantar o título da Série C.
DUPLA CAMPINEIRA PODE FICAR DE FORA?
Existe ainda um risco remoto de Guarani e Ponte ficarem fora. Isso só aconteceria se três clubes paulistas fossem rebaixados para a Série B, abrindo novas vagas para a Série A e reduzindo as destinadas à Federação Paulista. Hoje, esse cenário é quase matematicamente impossível, já que a maioria das equipes do estado ocupam posições confortáveis na tabela.
O torneio terá início em 18 de fevereiro e terminará em 6 de dezembro, com 126 clubes participantes. Serão cinco fases antes das oitavas de final e a decisão em jogo único, encerrando o calendário nacional. A novidade amplia o alcance da competição, que passará de 92 para 126 times já em 2026 e chegará a 128 a partir de 2027.
MAIS DETALHES
No recorte nacional, as federações estaduais ganharam mais espaço. Serão 102 vagas distribuídas de acordo com o Ranking de Federações da CBF, além de quatro vagas para campeões de competições regionais e nacionais (Copa do Nordeste, Copa Verde, Série C e Série D).
A ampliação reforça o caráter democrático da Copa do Brasil, mas também aumenta a disputa entre clubes do interior por vagas preciosas. No caso paulista, a presença de Ponte Preta e Guarani, somada a São Bernardo, Novorizontino e Velo Clube, mostra a força das equipes fora do eixo tradicional dos grandes da capital.