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Venda de cerveja em estádios será liberada em SP?

Por FI

São Paulo, SP, 30 (AFI) – A venda de cerveja com álcool nos estádios de futebol deve ser liberada em São Paulo. O Governo de São Paulo, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), a Polícia Militar e a Defensoria Pública chegaram um acordo para que o comércio de cerveja seja liberado.

A informação foi confirmada pelo deputado estadual Delegado Olim (PP), que também é presidente do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo), no início de audiência pública da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que discutiu o tema na última segunda-feira (29).

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CERVEJAS DE VOLTA

Cerveja – Foto: Reprodução / Freepik

Segundo o parlamentar, a minuta foi enviada pelo secretário da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima. Em Ribeirão Preto, a venda de bebidas alcoólicas nos estádio está proibida desde 2019, quando o TJ-SP considerou inconstitucional uma lei da cidade que permitia o comércio.

“Acabei de receber, um projeto do governo, que foi acertado com a Polícia Militar, com a Defensoria e com o Ministério Público de bebidas nos estádios. Eles têm interesse”, disse o deputado Olim, logo no início da reunião. “O Brasil inteiro bebe no estádio. Só aqui que não”. A medida é apoiada pelos presidentes dos clubes.

RETORNO

O presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos, acompanhou a audiência pública. “O que eu quero é dar para o torcedor de São Paulo de decidir o que vai tomar lá dentro”, disse na reunião.

“Combinamos que espectadores não poderão entrar com bebidas alcoólicas adquiridas fora dos estádios. As bebidas vão ter um controle de graduação máxima e embalagens apenas em vasilhas de plástico ou biodegradável no máximo 600 ml. Cada torcedor vai poder consumir no máximo duas”, afirmou o secretário-executivo de Esportes.

VENDA ERA PROIBIDA

A venda é proibida em SP desde 1996. Agora, para a liberação ser oficializada, uma nova lei precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa. Já existe uma minuta do projeto de lei do governo Tarcísio de Freitas autorizando o retorno.