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chefe médico sai e critica gestão

Por FI

São Paulo, SP, 17 (AFI) – O Corinthians sofreu uma baixa de peso nesta sexta-feira: o chefe do departamento médico pediu demissão, insatisfeito com o ambiente nos bastidores do clube. O médico alegou forte influência política no CT Joaquim Grava e criticou a gestão do presidente Osmar Stabile.

Segundo o ex-chefe médico, ele já havia solicitado desligamento em setembro, após a contratação de Ricardo Galotti para ocupar o mesmo cargo.

A situação se agravou com a disputa interna e a indefinição contratual, cenário que o profissional classificou como “minando” seu trabalho. “O Osmar não sabe absolutamente nada de futebol”, disparou.

INFLUÊNCIA POLÍTICA

O ex-comandante do departamento médico explicou que sua saída não tem relação com os recentes desfalques do Timão no Brasileirão.

Reforçou que a equipe médica e física do clube é das mais rápidas na recuperação de atletas do país e destacou o investimento em equipamentos de primeira linha.

Sobre a entrega do cargo, relatou que contou com apoio do executivo Fabinho Soldado, mas não teve retorno satisfatório do presidente.

“Disse que assinaria hoje meu contrato de renovação, mas é conversa fiada. Estou há semanas tentando falar com ele”, relatou. O presidente e o médico Ricardo Galotti optaram por não se pronunciar.

GESTÃO DO TIMÃO

O ex-chefe médico ainda lamentou o impacto negativo da política interna do Corinthians. Segundo ele, o clube só se mantém graças ao trabalho sério de alguns profissionais, mesmo com as constantes disputas de poder.

Apesar de críticas da torcida, elogiou a dedicação do setor de preparação física e fisioterapia, destacando que “jogador parado é dinheiro no ralo”.

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